BRASÍLIA | Carolina Bahia - ZERO HORA 01/02/2012
Quem tem medo do Conselho Nacional de Justiça e por quê? Essa é uma provocação que deveria estar viva na cabeça dos ministros do STF, que a partir de hoje retomam as atividades debaixo de uma das maiores crises que o Judiciário já viveu.
Um dos primeiros casos a serem julgados pelo plenário é se o CNJ será ou não desidratado.
Aqueles que acompanham a queda de braço enxergam por trás dos ataques aos órgãos de controle as mesmas lideranças que em 2004 foram contra a criação do conselho.
De lá para cá, o combate ao nepotismo e políticas públicas de austeridade vêm crescendo, mas a fiscalização não pode arrefecer.
Notícias de salários estratosféricos e movimentações financeiras suspeitas deixam claro que nem todo tribunal promove o próprio controle.
Esse é um poder que está no divã, exposto como nunca à avaliação da opinião pública e que ganha em 2012 uma ótima chance de se adaptar aos novos tempos.
Estreia
A nova ministra do STF, Rosa Maria Weber (foto), está concluindo a formação da equipe e tem afirmado a interlocutores que está muito animada com o desafio. Ela, no entanto, não esconde que ficou chateada com a sabatina no Senado, em dezembro, considerada praticamente um vestibular. As perguntas capciosas, porém, foram mais uma provocação ao governo Dilma do que à ministra gaúcha.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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