TJ-SP decide manter pagamentos milionários para desembargadores. Corte decidiu, por 15 votos a 9, não aplicar de imediato uma sanção que barraria novos créditos aos magistrados que receberam valores excepcionais antes que apresentem suas defesas. 08 de fevereiro de 2012 | 15h 28 - Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo
Por 15 votos a 9, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rechaçou agora à tarde a imediata aplicação de sanção aos desembargadores da corte que receberam pagamentos milionários.
O presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori, abriu a sessão administrativa apresentando duas opções a seus pares: a adoção de imediata de compensação, medida que levaria à suspensão de crédito que os desembargadores ainda têm a receber, ou aguardar a defesa de cada um.
O Órgão Especial é formado por 25 desembargadores; os 12 mais antigos, 12 eleitos e o presidente do Tribunal. Votaram 24 magistrados. A maioria decidiu que o tribunal deve aguardar a apresentação de defesa de cada um dos desembargadores que receberam valores excepcionais, relativos a um período de 2006 a 2010.
Ao todo, 29 magistrados são alvos de averiguação pelo TJ-SP. Cinco deles são considerados "casos mais graves". Um desembargador, Roberto Vallim Bellocche, ex-presidente do TJ-SP, recebeu R$ 1,6 milhão. O atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Alceu Penteado Navarro, recebeu R$ 420 mil. Navarro já apresentou sua defesa, alegando graves problemas de doença em família para justificar o recebimento antecipado.
O TJ-SP procura os motivos que levaram a esses pagamentos antecipados. A cúpula do maior tribunal estadual do País, com 360 desembargadores, afirma que os pagamentos eram devidos, por causa de férias e licenças premias não cumpridas.
'Vamos levar este caso até o fim', diz presidente do TJ paulista. Após Órgão Especial da corte rejeitar sanção imediata a magistrados que receberam pagamentos milionários, o desembargador Ivan Sartori afirmou que era favorável à punição antecipada. 08 de fevereiro de 2012 | 15h 54 - Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo
O desembargador Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), afirmou há pouco que a corte está decidida "a levar este caso até o fim", referindo-se à investigação sobre pagamentos milionários concedidos a um reduzido grupo de magistrados paulistas.
"Nada foi suspenso, nada foi interrompido", declarou Sartori ao comentar a decisão do Órgão Especial do TJ-SP que, por 15 votos a 9, rejeitou a imediata adoção de um sistema de compensação - medida que suspenderia imediatamente pagamentos de novos créditos a aqueles desembargadores que foram contemplados com pagamentos antecipados.
"O tribunal não brecou esse processo, apenas eu tomei uma cautela de consultar o Órgão Especial se deveríamos tomar uma medida antecipada", observou o presidente do TJ-SP. "No meu entendimento, isso deveria ocorrer (a compensação). Mas o Órgão Especial entendeu que o direito de defesa deve prevalecer." Neste caso, os desembargadores que receberam os pagamentos milionários terão dez dias de prazo para apresentar defesa.
Sartori diz que pagamentos antecipados a magistrados eram devidos. TV Estadão | 30.01.2012
O novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Ivan Sartori, foi o entrevistado da estreia do programa Café da Manhã, nesta segunda-feira (30), na rádio Estadão ESPN.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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