O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
A MELHOR JUSTIÇA DA HISTÓRIA
WANDERLEY SOARES, O SUL
Porto Alegre, Sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2012.
Ainda que não autorizado, assino o discurso de Cezar. No entanto, sigam-me
Aqui, em solidão na minha torre, mesmo sem a pretensão de atingir o patamar dos luminares de Brasília, concordo com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Cezar Peluso, quando afirmou que não há crise no Poder Judiciário.
Os episódios rotulados de crise que estão, contra a vontade de Cezar, em toda a mídia brasileira, não abalam a instituição, sequer arranham o Judiciário. Estes casos envolvem um grupo de juízes que entende como abusivas as suspeições sobre eles levantadas pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Naturalmente que a irresignabilidade destes magistrados tem o apoio de parte de seus colegas de bancos escolares, de carreira jurídica e até de cores partidárias, coisa absolutamente normal e democrática em qualquer categoria.
Ora, digo eu, um grupo de juízes não é, exatamente, o Judiciário, assim como um grupo de deputados federais e senadores, quando sob suspeição, mesmo que tenha nele infiltrado algum salafrário, não corresponde a uma rachadura no Congresso Nacional, uma instituição respeitada tanto quanto a magistratura pelos cidadãos brasileiros.
E quando Cezar diz que a "Justiça é a melhor que o País já teve", não posso desacreditar, pois há não muitos anos tivemos uma Justiça aliada à ditadura. Ainda que não autorizado, assino o discurso de Cezar. No entanto, sigam-me
Paraíso
Cada atividade que lida com as massas populares é estigmatizada por alguns mitos. Assim são os artistas, os advogados, os políticos, os jornalistas e, por evidência, os juízes. E como é sobre os juízes que agora divago, sabem eles que carregam o estigma de se considerarem deuses. Nem todos viajam nesta esteira, embora haja uma tendência das massas a generalizar essas coisas. Nesse campo de raciocínio entendo a deificação como uma deformação cultural e basta um exemplo simples, quase simplório, para que tal afirmação seja feita. Deus, aquele legítimo da Bíblia, criador do Céu e da Terra, e, por isso, o julgador perfeito, expulsou Adão e Eva do Paraíso e, até hoje, não conseguiu se livrar do Diabo. Mas Cezar não é Deus. Cezar é Cezar.
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