MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FRENTE PARLAMENTAR CONTRA O CORPORATISMO NO JUDICIÁRIO


Frente parlamentar promete combater corporativismo no Judiciário - FOLHA.COM 22/12/2011 - 08h12

DE SÃO PAULO. O Conselho Nacional de Justiça não tem mais o poder de investigar juízes por desvio de conduta. A decisão liminar foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello a partir de uma ação da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

De acordo com a liminar, os juízes sob suspeita de crimes ou irregularidades voltarão a ter suas denúncias analisadas inicialmente pelas corregedorias dos tribunais onde atuam --o que dificulta a punição.

O Conselho vinha investigando casos de corrupção na magistratura sem a necessidade de aguardar uma decisão do tribunal local. Como já começou o recesso do Poder Judiciário, a medida se mantém até fevereiro, quando a liminar será julgada.

O professor de Direito Constitucional Juliano Costa Couto explica por que muitas vezes uma lei suscita interpretações diversas. Ele diz que alguns termos escolhidos para integrar o texto das leis são objeto de negociação. A escolha de palavras de sentido diverso muitas vezes é o que viabiliza a aprovação da proposta no Poder Legislativo.

"Porque o texto que criou o CNJ dá expressamente a ele, abre aspas: o poder de expedir normas regulamentares a respeito dos assuntos que lhe são elementares. É uma interpretação se essa resolução estaria criando nova obrigação ou se ela estaria regulamentando a atividade do CNJ."

Na Câmara, o presidente da Frente Parlamentar Mista para o Aperfeiçoamento da Justiça Brasileira, deputado Wellington Fagundes (PR-MT), não quis comentar a decisão do ministro Marco Aurélio Mello. Mas afirma que a Frente tem, como uma das intenções, acabar com o corporativismo do Poder Judiciário.

"Acredito que, como presidente, eu terei muito mais o trabalho da aproximação, juntar as partes para que a gente, numa maioria ou num consenso, consigamos fazer exatamente o que é o objetivo: aperfeiçoar a justiça brasileira. Só o fato de estarmos formando uma frente onde a própria iniciativa, dos próprios magistrados, do Ministério Público de buscar se aproximar do Congresso, eu acho que já é uma boa iniciativa."

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Bela iniciativa, se não for apenas oratória. Só que deveriam olhar também para o umbigo que está podre pelo corporatismo. Se a frente parlamentar que realmente resolver o problema, bastaria defender a convocação de uma Assembléia constituinte para elaborar uma nova e enxuta constituição para tirar os privilégios corporativos do legislativo e judiciário, harmonizar os poderes, equilibrar direitos e deveres e montar um sistema criminal envolvendo em todos os níveis federativos o Legislativo, o Executivo, o Judiciário, o MP, a Defensoria, o setor prisional, as polícias, a saúde, a educação e o social em questões da paz social, da vida e do patrimômio das pessoas, estabelecendo em lei complementar as competências legais, as atribuições, asl igações, os processos e as ações ocnjuntas.

Chega de demagogia.

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