MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

CARRO OFICIAL PARA A MULHER FAZER COMPRAS

FOLHA.COM 06/08/2013 - 20h15

CNJ aprova revisão disciplinar a magistrado que emprestou carro oficial para a mulher

SEVERINO MOTTA
DE BRASÍLIA


O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou, por unanimidade, uma proposta de revisão disciplinar apresentada pelo corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, para apurar a conduta do desembargador de Minas Gerais Belizário Antônio de Lacerda.

Ele emprestou seu carro oficial, com motorista, para que sua mulher e uma amiga fossem fazer compras num shopping de decorações.

Quando o caso veio à tona, o TJ (Tribunal de Justiça) de Minas Gerais chegou a investigar a situação, mas absolveu o magistrado sob o argumento que, para desembargadores, só seria possível a aplicação de pena de disponibilidade ou aposentadoria.

Segundo o TJ, as sanções seriam muito graves para um erro isolado do magistrado, por isso a investigação foi arquivada.

No CNJ, Falcão disse que o caso precisa ser reanalisado pois há indícios que o uso do carro oficial por parte da esposa do desembargador era algo corriqueiro.

"Dependendo do que se apurar vai haver pena de disponibilidade ou até de aposentadoria. Essa decisão vai servir de exemplo para todo o país, pois mostra que o CNJ só aceitará uso de carro oficial no serviço. Se ficar provado que era uso indiscriminado a pena de aposentadoria estará de bom tamanho", disse o corregedor.

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