MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

TIROTEIO EM TRIBUNAL DEIXA QUATRO MORTOS, INCLUINDO JUIZ

ZERO HORA Atualizada em 09/04/2015 | 09h22

Tiroteio em tribunal de Milão deixa quatro mortos, incluindo juiz. Homem que seria julgado por falência abriu fogo no local




Foto: OLIVIER MORIN / AFP Quatro pessoas morreram em um tiroteio no Palácio da Justiça de Milão, no norte da Itália, nesta quinta-feira. Um homem, que seria julgado por falência, abriu fogo no local.

O tiroteio teria ocorrido em uma sala de aula do Palácio da Justiça. O atirador, Claudio Giardiello, 46 anos, é acusado de falência fraudulenta. Ele teria disparado pelo menos quatro tiros no tribunal. Uma das vítimas era juiz, e foi atingida em seu gabinete. Outra vítima identificada era advogado de Giardello.

Após os disparos, o atirador foi perseguido pela polícia no interior do Palácio da Justiça, de onde fugiu "de forma ousada" em uma motocicleta, conforme a imprensa local. Ele foi preso em Vimercate, cidade próxima a Milão.

— Escutamos três ou quatro tiros. Nós tentávamos entender o que acontecia quando vários policiais apareceram e ordenaram que a permanência nas salas, trancados — contou o advogado Marcello Ilia.

Giardello foi interrogado no quartel do município. A polícia informou que ele era sócio majoritário de uma empresa imobiliária, chamada Magenta Srl.

O magistrado que foi morto por Giardello, Fernando Ciampi, era ex-juiz de falências. Ciampi foi citado no caso como testemunha, por ter julgado a falência de uma empresa relacionada à Magenta.

A segunda vítima foi identificada como Alberto Lorenzo Claris Appiani, 37 anos. Um terceiro corpo foi encontrado no tribunal, mas não apresentava sinais de ferimentos. Ele pode ter tido um ataque cardíaco por causa do atentado.

Durante o tiroteio, outras duas pessoas ficaram feridas: tio e sobrinho, ambos reús. George Relva, 60 anos, morreu pouco depois de ser internado no Hospital Geral de Milão. Já seu sobrinho, David Limongelli, foi socorrido e encaminhado ao hospital, em estado grave.

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