TALINE OPPITZ - CORREIO DO POVO, 29/09/2011
Ninguém vive hoje em uma redoma impermeável a pressões, nem mesmo o Supremo Tribunal Federal.
Talvez, por esta razão, o Supremo tenha adiado a sessão que decidiria sobre o poder de corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, considerado pela sociedade como imprescindível para um controle mínimo do Judiciário.
Não se trata de, em hipótese alguma, tutelar decisões de juízes, que devem ser livres e agir conforme a sua consciência.
O que a sociedade valoriza no CNJ é, ao contrário, o poder de fiscalizar a ação de seres humanos que, togados ou não, podem cometer irregularidades.
O STF parece precisar de tempo para compreender este fato.
Pois que esperem e reflitam então.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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