Rio Grande do Sul teve 400 armas desviadas enquanto estavam em poder do Judiciário. Resultado representa 12% do total do país e se refere ao período de 2004 a 2010 - CORREIO DO POVO, 26/04/2011
O Rio Grande do Sul teve, no mínimo, 400 armas desviadas enquanto estavam em poder do Judiciário. A informação faz parte do relatório apresentado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que foi relator da CPI do Tráfico de Armas e da Violência Urbana na Câmara dos Deputados. O resultado representa 12% do total do país, entre 2004 e 2010. Ao todo, o levantamento mostrou que 3.259 unidades foram roubadas ou furtadas de 73 fóruns brasileiros.
Das armas desviadas no Rio Grande do Sul, 63 estavam no fórum de Esteio, em 2007, e 343 em Caxias do Sul, em 2010. No primeiro caso, existe a suspeita de envolvimento de funcionário. Além disso, houve um furto ao fórum de Alvorada, porém, a instituição não repassou a quantidade desviada.
No caso de Caxias do Sul, o fórum passou a adotar medidas para evitar que a mesma situação se repetisse. Estão sendo instaladas câmeras de videomonitoramento no prédio e houve mudanças no acesso ao edifício, com identificação obrigatória.
Segundo Pimenta, o roubo de armas em poder do Judiciário é uma situação "incompreensível". "Não é possível aceitar que uma arma que deixou as ruas por ação policial volte aos criminosos e aumente a violência no país. Isso é inaceitável que isso continue a ocorrer", afirmou ele. Para o deputado, o desvio de armamento é resultado da falta de segurança, carência de profissionais habilitados e instalações inadequadas.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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