ZERO HORA 05 de junho de 2012 | N° 17091
CPI DO CONGRESSO
Decisão judicial livra Dadá, braço direito de Cachoeira
Ao conceder hábeas, magistrados impuseram uma série de condições e regras para libertar araponga
Araponga e considerado o braço direito do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, obteve ontem um habeas corpus, libertando-o da prisão. A decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) foi unânime.O tribunal determinou, porém, que Dadá terá de obedecer as seguintes condições para continuar em liberdade: comparecer a todos os atos do processo, não manter contato com as pessoas envolvidas e não se ausentar da cidade onde reside, no caso Brasília, sem autorização judicial. Caso alguma delas seja descumpridas, ele deverá voltar à prisão.
Como Dadá também é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF), na Operação Saint Michel (sobre a ramificação do suposto esquema de Cachoeira em Brasília), o tribunal determinou que ele só poderia deixar a cadeia caso não haja outra ordem de prisão contra ele, relacionada a esta outra investigação – o que ainda estava sendo analisado.
Ex-militar ficou conhecido após a Operação Satiagraha
Dadá foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A operação investiga a exploração de jogos ilegais em Goiás e no DF. Por ser ex-militar, ele foi preso no 6º Comando Aéreo Regional (Comar), em Brasília. O nome do ex-agente da Abin ganhou projeção nacional em 2008, por causa da Operação Satiagraha, que investigou negócios do banqueiro Daniel Dantas.
Convocado, Dadá esteve na CPI do Cachoeira no dia 24 de maio. Ele, porém, exerceu o direito de ficar calado.
Brasília
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