Concurso para juiz do Trabalho na Bahia, com 2.600 candidatos, não tem aprovados. Candidatos não conseguiram nota mínima na prova de redação, terceira etapa da prova
O GLOBO COM G1
Atualizado:6/09/13 - 13h01
RIO — Apesar de ter atraído 2.600 candidatos, ninguém conseguiu aprovação em um concurso para juiz do Tribunal do Trabalho da Bahia. Foram abertas nove vagas, com salário-base de R$ 14 mil.
O concurso teve cinco fases, sendo as duas primeiras eliminatórias. A primeira foi realizada em dezembro do ano passado e somente 300 candidatos passaram para a segunda etapa, onde restaram 61. Na terceira fase, entretanto, uma prova de redação, em que era preciso escrever uma sentença sobre prazos processuais e incorporação de gratificações, todos foram eliminados. A nota mínima exigida era seis, mas candidato algum conseguiu mais do que cinco.
A presidente da comissão de concursos da Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia (OAB-BA), Taíse Bandeira, disse que os candidatos reprovados podem tentar reverter o resultado da seleção na Justiça comum e que muitos participantes já reclamaram à entidade sobre a dificuldade da prova. Mas ressaltou que um representante da OAB acompanhou e corrigiu a prova, que estaria condizente com o cargo pleiteado pelos candidatos.
— A reclamação era dizendo que o espelho da prova não era condizente com o conhecimento técnico de uma pessoa que pleiteia o cargo de juiz, que aquilo deveria ser uma avaliação inicial.
O advogado Danilo Gaspar, um dos participantes da prova, formado há cinco anos, disse não entender a eliminação de todos os concorrentes:
— A prova de sentença é uma prova grande, muito complexa e que só pode ser feita a mão, em um prazo de quatro horas. Dentro desse contexto, espera-se também que a correção leve em conta esses fatores.
Os candidatos podem recorrer. A presidente da Associação dos Juízes do Trabalho (Amatra-5), Andréa Presa, disse que se esse resultado se confirmar, o Tribunal poderá abrir edital de remoção para que outros magistrados de outras regiões venham para suprir a demanda e abrir um outro edital desse concurso.
RIO — Apesar de ter atraído 2.600 candidatos, ninguém conseguiu aprovação em um concurso para juiz do Tribunal do Trabalho da Bahia. Foram abertas nove vagas, com salário-base de R$ 14 mil.
O concurso teve cinco fases, sendo as duas primeiras eliminatórias. A primeira foi realizada em dezembro do ano passado e somente 300 candidatos passaram para a segunda etapa, onde restaram 61. Na terceira fase, entretanto, uma prova de redação, em que era preciso escrever uma sentença sobre prazos processuais e incorporação de gratificações, todos foram eliminados. A nota mínima exigida era seis, mas candidato algum conseguiu mais do que cinco.
A presidente da comissão de concursos da Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia (OAB-BA), Taíse Bandeira, disse que os candidatos reprovados podem tentar reverter o resultado da seleção na Justiça comum e que muitos participantes já reclamaram à entidade sobre a dificuldade da prova. Mas ressaltou que um representante da OAB acompanhou e corrigiu a prova, que estaria condizente com o cargo pleiteado pelos candidatos.
— A reclamação era dizendo que o espelho da prova não era condizente com o conhecimento técnico de uma pessoa que pleiteia o cargo de juiz, que aquilo deveria ser uma avaliação inicial.
O advogado Danilo Gaspar, um dos participantes da prova, formado há cinco anos, disse não entender a eliminação de todos os concorrentes:
— A prova de sentença é uma prova grande, muito complexa e que só pode ser feita a mão, em um prazo de quatro horas. Dentro desse contexto, espera-se também que a correção leve em conta esses fatores.
Os candidatos podem recorrer. A presidente da Associação dos Juízes do Trabalho (Amatra-5), Andréa Presa, disse que se esse resultado se confirmar, o Tribunal poderá abrir edital de remoção para que outros magistrados de outras regiões venham para suprir a demanda e abrir um outro edital desse concurso.
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