O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
sábado, 1 de outubro de 2011
JUÍZES DEBATEM ATUAÇÃO DO CNJ
JUSTIÇA EM FOCO. Congresso Estadual de Magistrados em Gramado abriu ontem com críticas à diminuição do poder dos tribunais regionais - VANESSA FRANZOSI | SUCURSAL DA SERRA, zero hora 30/09/2011
Prevista para ser uma abertura em que se discutiria a liberdade de imprensa e do Poder Judiciário, a noite de ontem em Gramado começou com discussões de juízes sobre quem tem o poder de julgá-los. O debate envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que respinga no poder dos tribunais regionais, pautou a abertura do 9º Congresso Estadual dos Magistrados, promovido pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris).
O enfraquecimento dos tribunais regionais, dando ao CNJ poder pleno de julgar magistrados, ganhou ênfase pelas palavras de quem falou ao microfone. Para o presidente da Ajuris, João Ricardo dos Santos Costa, a Justiça nacional foi estremecida:
– O CNJ trouxe a sua contribuição para estremecer a Justiça e passou a interferir no papel dos tribunais. Isso anula a Justiça de primeiro grau, faz a magistratura de base perder seu protagonismo.
Para presidente da AMB, “Brasil é maior que Brasília”
Ainda mais enfático, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Henrique Calandra, pediu ajuda aos colegas e disse que a associação recorreu ao STF para dizer que o CNJ não pode legislar:
– Queremos ser fiscalizados, mas queremos ter o direito de mostrar perante o nosso tribunal que nós somos cidadãos brasileiros que merecem defesa. O Brasil é maior que Brasília.
Quem discordou da opinião dos juízes em Gramado foi o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul, Claudio Lamachia:
– Estamos em defesa plena do CNJ no formato que hoje existe. Estaríamos no retrocesso se forem limitados. O CNJ tem desenvolvido um trabalho ótimo para os magistrados nos últimos anos e é um equívoco brutal essa busca de limitação de poderes.
A palestra de abertura do congresso em Gramado, feita pelo jornalista e bacharel em Direito Eugênio Bucci, tratou da liberdade de imprensa como um tema que não é consenso entre jornalistas e juízes.
– Ainda existe uma dúvida se o Poder Judiciário deve interromper histórias que ainda não vieram a público. Me parece que a Justiça existe quando os homens debatem livremente as ideias – disse o jornalista antes de sua palestra.
Em seguida, o presidente da Ajuris declarou:
– É um desafio para o Judiciário tratar do jornalismo, mas a nossa preocupação maior é o que é ocultado por alguns meios de comunicação. Os danos na ocultação são maiores do que a revelação de fatos que venham afetar as instituições. Vivemos uma crise do Judiciário, e o ponto crucial está no que está sendo ocultado.
Para Costa, ao falar que existem bandidos vestidos de toga, a corregedora do CNJ, Eliana Calmon, coloca todos juízes sob suspeita:
– Se ela sabe, tem de dizer. Queremos que a imprensa mostre quem são os que estão nos atrasando.
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