O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
OPACA - TJSC DEIXA DE DIVULGAR SALÁRIOS
TRANSPARÊNCIA. Treze tribunais, entre eles o de SC, não atendem ao anexo VIII do CNJ que determina mostrar valores pagos aos magistrados - UPIARA BOSCHI, DIÁRIO CATARINENSE, 14/10/2011
Há quase dois anos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou uma regra para dar mais transparência aos valores pagos a magistrados e servidores do Poder Judiciário.
Reportagem do site Congresso em Foco revelou, ontem, que 13 dos 27 tribunais estaduais não estão cumprindo integralmente esta resolução do CNJ. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) é um deles.
O CNJ pede que sejam mostrados na internet, entre outras coisas, os salários-base de cada cargo e a lista de todos os funcionários de cada tribunal. Estes pontos são cumpridos pelo tribunal catarinense. O que tem sido ignorado pelo TJSC é o “anexo VIII” da resolução que criou as normas. Esse é o item que determina o detalhamento dos pagamentos de cada servidor, sem identificar os nomes.
Site do Judiciário de SP tem as informações disponíveis
Em tribunais que cumprem integralmente a resolução do CNJ, como o Tribunal de Justiça de São Paulo, qualquer pessoa pode ver o que é salário, o que é vantagem pessoal, o que é gratificação por cargo de confiança ou diárias na remuneração mensal de cada funcionário – do desembargador ao motorista. É esse tipo de informação que tem baseado reportagens sobre o pagamento de salários acima do teto no Judiciário.
Questionado pelo Congresso em Foco, o TJSC alegou entender que cumpre integralmente a resolução do CNJ, mesmo sem a publicação do “anexo VIII”. Alegou ainda não ter sido cobrado pelo CNJ por ausência de informações. Ao Diário Catarinense, o TJSC repetiu a resposta. O CNJ disse ao site que vai cobrar futuramente o cumprimento completo da resolução, mas que já considera um grande avanço a maior parte dos tribunais terem criado áreas de transparência em seus sites.
Não é apenas o cidadão comum que tem dificuldade de acessar dados sobre a folha do TJSC. Na semana passada, o deputado estadual Jailson Lima (PT) reclamou na tribuna da Assembleia da resposta dada pela instituição ao pedido de informações feito por ele sobre o tema. Ele chamou o relatório encaminhado pelo TJSC de “carta enigmática”, pela quantidade de siglas e termos técnicos.
– Eles detalharam mais as justificativas sobre por que não poderiam pormenorizar os dados da folha de pagamento do que o próprio levantamento que pedi – disse o petista.
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