Juízes federais irão 'represar' ações da União até final de novembro - DE SÃO PAULO, FOLHA.COM, 17/10/2011
Pela segunda vez no ano, os juízes federais irão fazer uma paralisação no dia 30 de novembro. A decisão foi tomada em assembleia da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), realizada na última sexta-feira.
A entidade também decidiu fazer uma "operação padrão" com os processos de interesse da União.
Eles afirmam que irão "represar" as citações e intimações até o dia 29 de novembro, quando elas serão enviadas de uma vez para a AGU (Advocacia-Geral da União).
Para a Ajufe, a medida é uma forma "eficiente e inteligente" de pressionar o governo.
"É ilusório e utópico pensar que conseguiremos algo ainda este ano com diálogos formais e sem pressão. A indignação está aumentando na carreira, é crescente, não estamos sendo ouvidos pelo demais Poderes e em especial precisamos de maior empenho do presidente do STF", diz o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy.
De acordo com a entidade, a paralisação terá o apoio dos juízes do Trabalho.
Além de aumento salarial, a categoria, cuja remuneração varia entre R$ 21.766 e R$ 24.117, quer uma nova política previdenciária e melhoria das condições de trabalho.
A primeira paralisação dos juízes federais aconteceu em abril. Segundo a Afuje, 90% da categoria aderiu ao movimento.
Desde o dia 27 de setembro, os servidores da Justiça Federal em São Paulo também estão em greve. No ano passado, a paralisação chegou a 92 dias.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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