SANTO ÂNGELO. Acusados de matar garoto vão a julgamento - ZERO HORA 11/04/2012
Teve início ontem no fórum de Santo Ângelo o julgamento dos acusados de matar um adolescente em Eugênio de Castro há mais de oito anos. O comerciante Gener Moisés Rodrigues e o policial militar Luís Carlos da Silva são suspeitos do assassinato de Tiago Mateus da Silva, 13 anos, em 26 de agosto de 2003. O crime chocou o município de 2,7 mil habitantes nas Missões.
Depois de 13 dias desaparecido, o garoto foi encontrado morto, parcialmente submerso no Rio Ijuizinho. Em torno do pescoço da vítima, uma corda estava presa a um bloco de tijolos de cerca de 40 quilos, no fundo do rio.
Os dois homens teriam matado Tiago em razão de supostos furtos no estabelecimento comercial de Rodrigues. Os réus alegam legítima defesa – a vítima teria ameaçado familiares de um dos acusados.
O júri começou por volta das 9h de ontem. A expectativa é de que a sentença saia hoje.
OUTRO JÚRI
PASSO FUNDO - Sete índios foram a julgamento ontem em Passo Fundo, acusados de tentativa de homicídio contra um servidor da Funai e dois indígenas em Charrua. Iniciada às 9h, a sessão do Tribunal do Júri não havia terminado até o início da noite de ontem. O crime aconteceu em 3 de junho de 2004, em uma estrada na Reserva do Ligeiro. O funcionário da Funai e os dois índios teriam sofrido uma emboscada. Para o Ministério Público Federal, o crime foi motivado pela disputa de poder na reserva indígena.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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