PESQUISA FGV. Judiciário gaúcho é o mais confiável do país - ZERO HORA 26/04/2012
Com um índice de 5,5 pontos, a Justiça gaúcha é considerada a mais confiável do país, empatada com a do Distrito Federal. A média nacional ficou em 5,3 pontos. Esta é a oitava vez que os gaúchos lideram o Índice de Confiança na Justiça, realizado trimestralmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os números referem-se ao último trimestre do ano passado. A pesquisa, que entrevistou 1.550 pessoas, foi realizada na Bahia, no Distrito Federal, em Minas Gerais, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Dois subíndices formam o indicador: um de percepção, que mede a opinião sobre a Justiça e a forma como o serviço é prestado, e outro de comportamento, que analisa se a população recorre ou não ao Judiciário.
No RS, a percepção ficou em 4,5 – a maior pontuação do país. Em comportamento, o resultado foi de 8,5 – atrás de Rio e São Paulo e igual ao de Minas Gerais. A média da percepção no país foi de 3,8 e do comportamento, de 8,7.
Metade dos pesquisados afirmou já ter buscado a Justiça, e, quanto maior a escolaridade e maior a renda, maior é a utilização e a confiança na instituição. Os entrevistados do Rio são os que mais declararam já terem utilizado o Judiciário.
Entre as principais motivações que levam o cidadão a buscar o Judiciário, estão direito do consumidor (37%) e relações trabalhistas (31%). Em relação à confiança nas instituições, a Justiça está em sexto lugar.
Ranking de confiança na Justiça dos Estados
1º) RS e DF 5,5
2º) PE e RJ 5,3
3º) BA e SP 5,2
4º) MG 5,1
Confiança nas instituições
1º) Forças Armadas 72%
2º) Igreja Católica 58%
3º) Ministério Público 51%
4º) Grandes empresas 46%
5º) Imprensa escrita 44%
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - No meu entendimento, a pontuação média de confiança dada à justiça brasileira é muito baixa para um poder essencial para a sobrevivência da democracia, para busca de direitos e para a preservação da paz social num país.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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