MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"DESGASTE À MENTE" JUSTIFICA FÉRIAS DE 60 DIAS

Para associação de juízes, ‘desgaste’ justifica férias de 60 dias - por Lilian Venturini, RADAR POLÍTICO, O ESTADO DE SÃO PAULO - 28.julho.2011 10:45:10


O “desgaste à mente” causado pela profissão justifica a manutenção de 60 dias de férias a juízes, afirma o vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando da Costa Tourinho Neto. “O juiz não trabalha somente no fórum”, disse em entrevista à rádio Estadão ESPN, na manhã desta quinta-feira, 28.

Sem dar exemplos, Tourinho alegou que outras profissões também se encaixariam nessa análise e discorda que haja privilégio. “A mente [do juíz] não descansa. Mesmo à noite, [ele] fica procurando uma solução para o problema. Isso causa um desgaste grande. É necessária que haja período de férias mais longo”, argumentou.

Na quarta-feira, 27, a Ajufe divulgou nota em resposta a declarações recentes do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, que defendeu férias de um mês à categoria. No texto, a associação registrou que os magistrados têm jornadas superiores a 40 horas semanais, além de plantões de fins de semana. “As férias de 60 dias são, portanto, uma justa compensação por não terem direito à jornada fixa semanal de trabalho nem ao recebimento de horas extras”, diz a nota.

À rádio, Tourinho Neto descartou a intenção de haver nova paralisação e disse esperar acordo após a assembleia prevista para o dia 17 de agosto. Em abril, a categoria parou por um dia para reivindicar aumento de 14,79% nos salários e benefícios que são garantidos ao Ministério Público, como licença-prêmio, auxílio-alimentação e a possibilidade de vender parte das férias. Atualmente, os juízes federais recebem entre R$ 21 mil e R$ 24 mil.

"Desgaste da profissão" justifica 60 dias de férias para juízes, diz Ajufe

Fernando da Costa Tourinho Neto, vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, defende manutenção de período de férias mais longo: "O juiz não trabalha somente no fórum", declarou.

http://radio.estadao.com.br/audios/audio.php?idGuidSelect=BFDD381C4A024C1199BB5607F98627D9

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