O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
sábado, 25 de agosto de 2012
SEM PAUTAR PELA OPINIÃO PÚBLICA
FOLHA.COM 24/08/2012 - 15h32
Lewandowski diz que já esperava críticas ao seu voto
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
Depois de abrir a divergência e votar pela absolvição do petista João Paulo Cunha (SP), o revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou nesta sexta-feira que o juiz "não pode se pautar pela opinião pública", nem ter "medo de pressões de qualquer espécie".
"Já esperava as críticas, as incompreensões, isso faz parte do nosso trabalho. Mas eu tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, um juiz que não tenha medo de pressões de qualquer espécie", disse. "Eu acho que o juiz não deve ter medo das críticas porque o juiz vota ou julga com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública."
Em 2007, quando o tribunal decidia se aceitava a denúncia do mensalão, a reportagem da Folha mostrou que o mesmo Lewandowski admitiu que votava com "faca no pescoço", em referência a pressões que os ministros recebiam.
Segundo Lewandowski, os possíveis contrapontos do seu voto de ontem com o do relator, ministro Joaquim Barbosa, devem ajudar os demais colegas em seus respectivos votos.
Ele também argumentou que tribunal deve melhorar a metodologia de julgamento para um "processo mais célere". "Eu tenho certeza de que nós podemos melhorar o nosso processo, nossa metodologia de julgamento, abreviando os votos e, de repente, até distribuindo os votos aos nossos colegas naqueles votos que são mais complexos do ponto de vista técnico."
Para o ministro Lewandowski, não existe desgaste entre os ministros e o que está em jogo não são eles, mas o destino dos réus do mensalão. "Nós não levamos nada pessoalmente, nós defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, o que está em jogo é o destino dos réus no caso da ação penal 470", finalizou.
DIVERGÊNCIAS
Também nesta sexta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que a existência de duas correntes é algo "muito bom". "É muito bom que surjam óticas diversificadas. Se eu pudesse dar um peso maior a pronunciamento do Supremo, daria aquele formalizado por maioria de votos, não a uma só voz. Como já dizia Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra".
Marco Aurélio também disse que, no ritmo em que o tribunal está julgando o processo do mensalão, é possível que o caso não termine até o final do ano. "Eu já receio que não termine até o fim do ano. Hoje o plenário é um tribunal de processo único e temos aguardando na fila a pauta dirigida, cerca de 800 processos", reclamou.
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