Léo L. Vieira
O grande palco do mensalão neste julgamento dos políticos e outros acusados em vários crimes acentua-se no destempero dos advogados ao defender seus clientes comprovadamente implicados no crime. No empolgamento e no entusiasmo das palavras proferidas, assiste-se não mais àquela elocução e doutrina dos advogados do passado, mas, sim, presencia-se uma verbosidade vergonhosa, a ponto de desprestigiarem e debocharem dos respeitáveis e magnânimos magistrados da nação.
O extraordinário ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, foi duramente ofendido pelos defensores dos réus ao não acatar pontos do processo de advogados que desejavam, no “peitaço”, intimidar o juiz, e impor à força e no ânimo destemperado uma defesa duvidosa em favor dos criminosos.
Segundo relatos da imprensa – diga-se, defensora da Justiça e dos direitos dos cidadãos oprimidos e injustiçados –, o magnânimo ministro Joaquim Barbosa considerou suspeitos os réus defendidos pelos advogados Antônio Pitombo, Leonardo Avelar e Conrado Contijo por “fazerem agressões gratuitas a ele nas alegações finais em defesa de seus clientes”.
Neste momento, o ministro Joaquim Barbosa pediu a condenação do deputado federal João Paulo Cunha, de Marcos Valério, de Ramon Hollerbach e de Cristiano Paz. Pelo menos, quatro dos 38 réus estão enquadrados como culpados no crime de corrupção. Os advogados têm alegado que o magistrado tem agido de forma parcial ao tomar decisões mediáticas com a intenção de condenar os réus.
Por favor, a inteligência do juiz Barbosa e as provas concretas apresentadas no tribunal não podem ser apagadas quando se inverte a Justiça com aleivosias no tribunal.
Jornalista, Bagé/RS
Jornalista, Bagé/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário