MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

AMB SE EXPLICA E OAB DEFENDE ELIANA

Na guerra das notas, AMB se explica e OAB defende Eliana - 27 de dezembro de 2011 | 3h 04 - O Estado de S.Paulo

Enquanto a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)afirmava ontem, em nota, que não é contra a corregedora Eliana Calmon, do Conselho Nacional de Justiça, "e muito menos refratária à investigação", o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, defendeu em outro comunicado o poder do conselho de investigar juízes e apurar sua remuneração.

"Não formulamos representação contra a corregedora", diz na mensagem o presidente da AMB, Nelson Calandra. E prossegue: "Nosso pedido visa investigar, exclusivamente, o vazamento de informações de dados sigilosos, o que, em instante algum, atribuímos à corregedora". Acrescenta que "a quebra de sigilo, quando necessária, deve vir respaldada por decisão judicial" e propõe: "Vamos investir no debate."

Na nota da OAB, a ênfase é dada aos poderes do CNJ. "Nenhuma autoridade está imune à verificação da correção de seus atos", ressalta Ophir, para quem "é fundamental preservar a competência concorrente do CNJ para apurar desvios éticos, em respeito ao cidadão brasileiro". Por isso, ele se diz favorável à apuração de "todos e quaisquer recebimentos de valores por parte de magistrados, explicando-se à sociedade de onde provêm e a razão por que foram pagos".

O presidente da OAB adverte ainda que a Constituição atribuiu ao CNJ competência para exercer o controle administrativo e financeiro do Judiciário e o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, independentemente de as corregedorias dos tribunais terem ou não apurado as práticas suspeitas. "Os excessos e desvios praticados deverão ser apurados respeitando o devido processo legal", concluiu Ophir.

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