O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
A JUSTIÇA É PARA TODOS
JOÃO RICARDO DOS SANTOS COSTA, PRESIDENTE DA AJURIS, ZERO HORA 08/12/2011
O dia 8 de dezembro foi destinado à utopia da Justiça como referência de que a humanidade não desistiu de perseguir a igualdade plena. A Justiça é comemorada hoje não por acontecer na vida real, mas por simbolizar o anseio da civilização pela efetivação dos direitos conquistados e que, infelizmente, ainda não foram concretizados.
Mesmo consistindo em valor e preceito ético inerentes ao ser humano, é o Poder Judiciário que personifica o espaço em que a tensão social persegue a utopia pelo justo. E é o juiz o personagem idealizado para distribuir a Justiça e harmonizar a sociedade por meio da solução do litígio e da composição dos direitos violados. Tarefa difícil e, por momentos, impossível para um ser humano que, além da vocação, não é portador de dons extraordinários para identificar soluções nos moldes do mito de Salomão.
Assim, para possibilitar a realização da Justiça, os Estados estabelecidos em Constituições democráticas cunharam as denominadas prerrogativas da magistratura. São mecanismos constitucionais garantidores da independência judicial, que é um dos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas como elemento vetor da normativa internacional dos direitos humanos.
Aparentemente, tais prerrogativas alcançam um parâmetro consolidado no Brasil. Porém, para a nossa perplexidade, alguns atores públicos são incansáveis em atentarem contra as prerrogativas da magistratura, repetindo a prática de uma simbiose conceitual ao conferir, de forma subvertida, à condição de privilégio de juízes o que é uma obrigação constitucional destes e direito fundamental da sociedade.
São os golpistas do dizer livre, de alma ditatorial e arbitrária, que manejam os conceitos por meio de consensos produzidos nos ambientes das significações e do imaginário popular, produzido pela informação que jamais chega à sociedade. É uma crítica que faço às idealizações que identifico como importantes obstáculos à realização da Justiça. Faço, neste dia, como forma de marcar a nossa luta por Justiça. Luta que pode não ser infindável, mas, certamente, deve ser incansável.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário