MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

domingo, 11 de dezembro de 2011

LUPA NA JUSTIÇA


Procurador denuncia juiz por corrupção. Outros três magistrados do RS são investigados por suspeitas de crimes - ADRIANA IRION, ZERO HORA 11/12/2011

Um juiz afastado das funções desde maio por ordem do Tribunal de Justiça foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e prevaricação. Ele é suspeito de ter recebido vantagens financeiras indevidas a partir de decisões em processos. Além dele, o Judiciário tem atualmente outros três magistrados sob investigação por suspeitas de crimes.

A denúncia contra Diego Conde, que atuava em São Lourenço do Sul, foi feita pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, porque juiz tem direito a foro privilegiado.

– É triste denunciar qualquer servidor público por corrupção. Em se tratando de magistrado, então, é decepcionante. Importante destacar a postura irrepreensível da Corregedoria da Justiça, sem a qual a apuração não seria possível – avaliou Veiga.

Conde foi investigado primeiro pela Corregedoria do Tribunal de Justiça e respondeu a um processo administrativo disciplinar. O MP aprofundou o trabalho, apontando que o juiz e um assessor dele, Juliano Sabadin, teriam recebido dinheiro após supostamente beneficiar um advogado em processos de inventário.

Corregedoria atuou com isenção, diz desembargador

Enquanto analisava a conduta de Conde, o TJ detectou suspeita de atuação semelhante em relação a outro magistrado, Adriano Parolo, que era lotado em Charqueadas. Parolo sofreu investigação preliminar e responde a processo administrativo.

Conde e Parolo são amigos, ingressaram no Judiciário por meio do mesmo concurso, em 2005, e chegaram a trabalhar juntos em Charqueadas. Os dois estão afastados e recebendo salário proporcional ao tempo de serviço. Os outros dois juízes suspeitos de terem cometido crimes ainda são alvo de apurações preliminares e sigilosas.

As suspeitas em relação a Conde surgiram em 2010, quando ele liberou um total de R$ 746,5 mil em honorários para o advogado Eugênio Correa Costa, que atuava como inventariante em processos. Em contrapartida, segundo o MP, o juiz teria recebido R$ 112 mil depositados na conta do pai, Vitor Hugo, também denunciado. Conde teve quebrados os sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático (que envolve transmissão de dados via internet, como troca de e-mails). Na denúncia, foi descrito o suposto caminho do dinheiro em contas bancárias e a aquisição de carros por parte de Conde e de seu assessor, que teria recebido R$ 50 mil do advogado.

– A Corregedoria investigou com isenção e seriedade. Ninguém fica feliz por constatar esse tipo de desvio de conduta, mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul de forma alguma vai deixar de cumprir as suas obrigações. Se houve irregularidade, as penas são aplicadas. Não acobertamos nada. Os processos são públicos, e os julgamentos, também – disse o desembargador Túlio de Oliveira Martins, presidente do conselho de comunicação do TJ.

Investigação aponta elo entre os dois casos

Durante a investigação do juiz Diego Magoga Conde, a Corregedoria do Tribunal de Justiça encontrou indícios de que o magistrado Adriano Parolo pode ter recebido vantagens a partir de decisões em processos.

Apuração preliminar do TJ identificou que os mesmos personagens supostamente beneficiados em ações, como o advogado Eugênio Correa Costa, gravitavam ao redor dos dois juízes em relações que iriam além do contato profissional.

Em 31 de outubro, o Órgão Especial do TJ (composto por 25 desembargadores) aprovou abertura de processo administrativo contra Parolo e decidiu pelo afastamento dele das funções. Em um trecho do acórdão dessa sessão, o TJ disse: “Os elementos apurados indicam que o círculo de relações pessoais do Dr. Adriano Parolo interferiu em sua atuação jurisdicional, implicando em indevido favorecimento pessoal e/ou de terceiros.”

Um dos fatos que ganharam destaque na apuração foi a nomeação que Parolo fez do advogado Eugênio Correa Costa em um processo como administrador de massa falida de uma empresa. A investigação constatou que o advogado recebeu da empresa, supostamente sem justificativa nos autos, durante sete meses, R$ 193 mil depositados em sua conta.

Parte dos valores, segundo consta do acórdão do TJ, teria sido repassada pelo advogado a um estagiário identificado como “amigo íntimo” do juiz Parolo. Outro ponto abordado foi o fato de o juiz ter comprado um terreno que integrava processo de inventário no qual já atuara, em São Lourenço do Sul.


Contrapontos

O que diz José Antônio Paganella Boschi, advogado do juiz Diego Magoga Conde: Ele foi julgado administrativamente pelo tribunal e foi afastada a hipótese de corrupção. Se surgiram evidências novas, eu vou examiná-las. O que aconteceu é que Diego contrariou interesses em São Lourenço.

O que diz Vitor Hugo Alves Conde, pai do juiz Conde: O dinheiro depositado era meu, de dólares e euros que vendi. Como o Diego me disse que vinha para casa naquele dia e eu estava com dinheiro vivo, ele foi comigo ao banco e fez o depósito. Mas já comprovei pelos rendimentos e pelo IR que era meu. Jamais faria uma besteira dessas ou deixaria meu filho jogar a carreira fora.

O que diz Juliano Sabadin, ex-assessor do juiz Diego Conde: O carro foi comprado com dinheiro do meu pai, que colocou no meu nome porque tem dívidas.

O que diz Eugênio Correa Costa, advogado: Eu tinha amizade com o juiz (Diego Conde), mas não repassei valores a ele nem ao assessor. Já os valores que recebi da empresa (R$ 193 mil, relativos à segunda suspeita) foram a título de honorários e estão, sim, declarados nos autos do processo.

ZH deixou recado no escritório do advogado do juiz Adriano Parolo, mas não obteve retorno.

8 comentários:

  1. A noticia por sí só não evidencia a verdadeira tragedia que estes CRIMINOSOS causaram a pessoas idoneas!!!!

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  2. esta faceta ta deixando uma familia que conseguiu ser a mais respeitada de uma comunidade com prova a o nome de seu patriarca ser reconhicido na cidade de são lourenço como o mais prospero industrial e pessoa e idonia com titulo de industrial do ano e como nome de rua e outros exemplos de competencia e é suja por este senhores que se dizem ter um titulo de dr e causão este caso de corrupção que ja tirou do convivio da familia a filha caçula desta familia e doença de outros membros da familia ass. luiz roberto g correa

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  3. esta faceta ta deixando uma familia que conseguiu ser a mais respeitada de uma comunidade com prova a o nome de seu patriarca ser reconhicido na cidade de são lourenço como o mais prospero industrial e pessoa e idonia com titulo de industrial do ano e como nome de rua e outros exemplos de competencia e é suja por este senhores que se dizem ter um titulo de dr e causão este caso de corrupção que ja tirou do convivio da familia a filha caçula desta familia e doença de outros membros da familia ass. luiz roberto g correa

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  4. Que caia todo mundo! para não continuarem a achar que São Lourenço é terra de ninguém.

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  5. As vezes ficamos indignados com aqueles "ladrões de galinha", que entram no nosso pátio e roubam um botijão de gás, por exemplo. Mas o que dizer de pessoas que já ganham um alto salário justamente para não se corromper e SE VENDEM por migalhas?!?? CADEIA PARA ELES JÁ!!! O problema é que não podem ser presos, porque tem "FORO PRIVILEGIADO" (algo criado pelos altos escalões, justamente para poderem ROUBAR sossegados e sem punição alguma!). Deveriam ser colocados então para praticar trabalhos comunitários, como poda de árvores na praça, catar lixo nas praias, ajudar os lixeiros na coleta urbana, etc... e o povo deveria ser chamado para assistir esse "Dr. Fulano de tal" cumprir sua pena. Aí garanto que apareceria até os Direitos Humanos", para dizer que o magistrado estaria sendo exposto ao ridículo... E as pessoas que ELE expos (como já falado acima!)como ficam?!?!? NÃO ADIANTA PESSOAL, ENQUANTO AS LEIS NÃO FOREM MODIFICADAS E ALGUNS CONTINUAREM SENDO "BLINDADOS" POR ELA, CONTINUAREMOS ASSISTINDO E SENDO VÍTIMAS DESSAS BARBARIDADES!! E ainda sou obrigado a ouvir a mentira, que A LEI É PARA TODOS... QUE PIADA!!!

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  6. Concordo plenamente com os serviços comunitários , seria muito interessante ver o que as pessoas achariam de um juiz ou assessor "catando lixo nas ruas" . Não é vergonha ser lixeiro,como profissaõ, com honestidade, mas o que se diz desses magistrados que jogam o próprio lixo para baixo de um tapete de impunidade e luxo! E os jornais interioranos que valorizam este tipo de gente, quero ver agora publicar na coluna do jacaré, as centenas de fotos que foram publicadas nestes últimos anos sobre grandes personalidades e seus amigos!!!!

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  7. concordo com teu comentario e tambem gostaria de solicitar que o tao falado jornal o lourenciano que usou muito do seu espaço para engrandecer as façanhas destes dois magistrados e assessores em datas de aniversarios e outros atos de desrepeito a comunidade foi exaltado pelo mesmo o que falaram agora ou vão ficar alheio a esta noticia destes criminosos e não mais drs ass luiz roberto gehling correa

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  8. pessoal o que esta realmente acontecendo pois nao e possivel nossas autoridades nao tomaren as redeas deste processo pois esta ficando cada ves mais enrrolado e isso por meia duzia de corruptos nao estou mais aguentando essa coisa tao louca que esta sobre nossas cabeças pois sou uma das vitimas do mesmo estou a mais de dez anos sofrendo de depressao profunda e com a qual adquiri un cancer de mama maligno e fui impossibilitada de realisar ate mesmo meus afaseres de casa e nao tenho condiçoes sequer de pagar uma secretaria do lar gente ja perdi minha cunhada com a mesma minha doença nao quero morrer sem ver este problema resolvido por favor me ajudem quero usufruir de alguns dias melhores no final da vida que DEUS esta me dando pois pesso por favor a nossas autoridadestomen as redeas do mesmo e deem a soluçao para o mesmo temos bens e nao podemos trabalhar com os mesmos e vivemos precariamente me trato pelo sus e nem concigo comprar tds os meus remedios ate minha casa que nao tem nada a ver com o inventario esta presa e preciso vender a mesma para diminuir ainda mais nossas contas pois nao temos renda o suficiente para nos virar e estamos sendo pesseguidos por pessoas que nao conhecemos tenho medo nao quero morrer antes do tempo bem por fim un pouco do meu desabafo nao aguento mais POR FAVOR NOS AJUDEM OBRIGADO MARIA HELENA OTT CORREA SOU UMA DAS VITIMAS DESTA MEIA DUZIA DE MAUS JUIZES E ADVOGADOS QUE NOS TEMOS NAO ESTOU AGUENTANDO MAIS SOCORRO BRASIL

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