Em nota, Tribunal de Justiça critica declarações de Dom Dadeus sobre o Judiciário. No texto, desembargador diz que arcebispo optou "pelo caminho da agressão e do escândalo" - ZERO HORA ONLINE, 01/11/2011 | 19h36min
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) emitiu nota nesta terça-feira para rebater as críticas feitas ao Judiciário pelo arcebispo de Porto Alegre Dom Dadeus Grings.
No texto, o presidente do Conselho de Comunicação Social do TJ, desembargador Túlio Martins manifesta indignação e repúdio às declarações de Dom Dadeus, afirmando que o arcebispo optou pelo caminho da agressão e do escândalo frente a uma condenação judicial
Na segunda-feira, após condenação do Tribunal de Justiça de São Paulo, Dom Dadeus acusou o Judiciário de corrupção.
Confira na íntegra a nota do TJ:
"O Poder Judiciário manifesta sua indignação e repúdio às declarações do arcebispo de Porto Alegre, que mais uma vez optou pelo caminho da agressão e do escândalo frente a uma condenação judicial.
Dom Dadeus, ao apresentar-se como um homem intolerante, agressivo, preconceituoso, vingativo e rancoroso, mostra-se a antítese do cristão de que nos fala a Bíblia.
A Igreja Católica não merece ser colocada no centro de polêmicas equivocadas e movidas por simples recalques e frustrações pessoais.
O arcebispo deveria deixar as questões legais para os corretos e competentes advogados da Cúria Metropolitana e, à sua vez, submeter-se com humildade às lições de convivência e urbanidade pregadas por sua própria religião."
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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