Peluso divulga lista de processos administrativos contra juízes. Por enquanto, lista só possui processos dos tribunais de Justiça; Piauí tem maior número. 11 de novembro de 2011 | 22h 42 - Mariângela Gallucci, de O Estado de S.Paulo
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cezar Peluso, divulgou nesta sexta-feira, 11, informações sobre processos administrativos abertos contra juízes e desembargadores suspeitos de terem cometido faltas funcionais. Conforme o CNJ, até a tarde desta sexta o sistema apontava a existência de 693 processos e sindicâncias em andamento em corregedorias de Justiça dos Estados. Mas o dado ainda era parcial porque faltavam informações de alguns tribunais. Pelo panorama desta sexta, o Tribunal de Justiça do Piauí tinha o maior número de processos, 211, seguido por São Paulo, com 134, e Amazonas, com 59.
Por enquanto, o Sistema de Acompanhamento de Processos Disciplinares contra Magistrados tem dados de tribunais de Justiça. Mas no futuro a ideia é que também seja possível acessar informações sobre processos abertos contra juízes federais e trabalhistas.A divulgação dos dados ocorre pouco mais de um mês após Peluso e a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, terem se desentendido.
Isso ocorreu após Eliana Calmon ter afirmado que existiam juízes “escondidos” atrás de togas. De acordo com o CNJ, as informações serão divulgadas para que a população possa acompanhar o trabalho das corregedorias dos tribunais na apuração de eventuais faltas cometidas por integrantes do Judiciário, dando maior transparência aos processos.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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