O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
É PRECISO DEMOCRATIZAR O JUDICIÁRIO
ENTREVISTA - O Estado de S.Paulo, 15 de novembro de 2011 | 3h 03
Para o presidente da Associação de Juízes para a Democracia (AJD), José Henrique Torres, o ativismo político dos juízes aumentou nos últimos anos, mas ainda é preciso defender a democratização interna do Judiciário.
O sr. tem observado uma politização maior do Judiciário?
Felizmente, sim. Ainda há muito a ser conquistado, mas nós estamos descobrindo que o Judiciário é um poder político.
Por muito tempo, havia a necessidade de manter os juízes isolados. Mas se você tem uma estrutura de realização das leis que é ineficiente e que contraria as parcelas mais fragilizadas da população, esse sistema acaba tendo os juízes como mantenedores da ordem vigente.
A reforma do Judiciário foi um ponto de inflexão no processo?
É inegável que foi importante. Analistas afirmam que o Judiciário é o poder mais refratário a conceitos como transparência e prestação de contas.
O sr. concorda?
Sim, mas é importante perceber o Executivo e o Legislativo são eleitos pela população, então são submetidos ao escrutínio democrático. O Judiciário é o único poder que não é eleito.
O sr. é favorável a que os juízes sejam eleitos pela população?
Não. São outros os mecanismos de democratização do Judiciário: deve haver uma democratização do acesso. Hoje, só as pessoas das classes mais altas tornam-se juízes.
Como o senhor encara a polêmica em torno do CNJ?
Quando houve a criação do CNJ, a proposta da AJD era de que ele fosse um órgão de controle externo. Houve muita resistência e o CNJ tornou-se um órgão interno ao Judiciário.
Mas o CNJ não foi importante para modernizar o Judiciário?
Sim, mas não achamos que seja a redenção da magistratura.
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