ZERO HORA ONLINE, 26/10/2012 | 16h46
Traficante solto em Pelotas por erro da justiça há quase um ano é preso durante assalto na Bahia. Índio deixou o Presídio Regional de Pelotas, pela porta da frente, em novembro do ano passado tendo mais de 30 anos de prisão a cumprir
Joice Bacelo
Quase um ano após ser solto indevidamente do Presídio Regional de Pelotas, Valdomiro Soares Oliveira, conhecido como Índio – um dos lideres da quadrilha que movimentava 80% da droga da região sul, desmantelada pela Polícia Federal em 2009 – foi preso em flagrante assaltando uma joalheria em Feira de Santana, interior da Bahia.
Índio deixou o Presídio Regional de Pelotas pela porta da frente, no dia 14 de novembro do ano passado, apenas dois anos depois de ser condenado a cumprir pena de mais de 30 anos de prisão. Ele foi liberado indevidamente através de um alvará de soltura que ao invés de livrá-lo de um único processo – dos três que respondia – promovia a liberação de todos os crimes que havia sido julgado.
Na Bahia, Índio foi preso pela Polícia Militar no dia 8 de outubro. Com ele, de acordo com a Polícia Federal, estavam outros dois gaúchos, também foragidos da Justiça – um com mandado de prisão expedido pela Justiça de Santa Catarina e o outro pela Justiça do Rio Grande do Sul.
De acordo com a polícia baiana, o trio saía da loja quando um policial à paisana, desconfiado, avisou à equipe que fazia ronda pela região. Os bandidos perceberam a presença do policial, dispararam contra ele e fugiram em um automóvel modelo Fox com placa do Paraná.
O grupo foi preso próximo à rodoviária de Feira de Santana. Com eles foram encontradas as jóias do roubo, além de duas pistolas. O trio foi encaminhado para o Complexo Penitenciário do Estado da Bahia, em Salvador, onde permanece preso.
Conforme a assessoria do juiz Alan Tadeu Soares Delabary Júnior, da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Pelotas, ainda não está definido se Índio continuará cumprindo a pena na Bahia ou se será transferido para o sul do Estado, de onde foi solto indevidamente.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
Não entendi. O erro foi de quem?
ResponderExcluirExplicite o nome da pessoa por favor.
Gostaria que tal pessoa se desculpasse em publico.