O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
domingo, 21 de outubro de 2012
O CUSTO DE UM EQUÍVOCO
ZERO HORA 21 de outubro de 2012 | N° 17229
SUA SEGURANÇA | HUMBERTO TREZZI
Pelo modus operandi, é possível que a quadrilha responsável pela destruição do Banrisul na cidade de Cristal seja no todo ou em parte a mesma que realiza boa parcela dos assaltos com explosivos realizados este ano no Rio Grande do Sul. Ataques semelhantes aconteceram em cidades muito próximas a Cristal em 2012: em Tapes (5 de abril) e Dom Feliciano (14 de abril). Coincidências desse tipo são improváveis no submundo. É muito mais plausível imaginar que seja articulação de bandidos com muito conhecimento da região. É comum as quadrilhas organizadas recrutarem delinquentes locais para servirem de guia, tanto para rotas de fuga como para rastreamento dos hábitos dos bancários e vigilantes.
O certo é que a onda de ataques com explosivos poderia ter sofrido um grande baque na última semana. Poderia, mas não sofreu, porque um equívoco colocou a perder seis meses de investigações da Polícia Civil. Uma operação montada com paciência de ourives por policiais da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) vazou, após a divulgação das ordens de prisão no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
É que o CNJ criou recentemente um banco de dados para divulgar todas as 122,6 mil ordens de prisão existentes no Brasil. O objetivo é que as autoridades de qualquer parte do Brasil saibam quem é procurado pela Justiça. O problema é que o site de pesquisa é aberto a todos os interessados, inclusive os bandidos e seus advogados.
Por um equívoco, a 1ª Vara Criminal do Alto Petrópolis (Porto Alegre) colocou no site do CNJ os mandados de prisão de 10 suspeitos de ataques a banco, antes que eles fossem localizados. O delegado Juliano Ferreira, do Deic, garante que tinha pedido sigilo. O resultado é que nove quadrilheiros escaparam. E a onda de explosões de banco continua a atormentar os gaúchos, como se viu no episódio deste sábado.
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