O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
terça-feira, 3 de julho de 2012
OPINIÃO LEITORES: ARTIGO "MATAR NÃO É UM ATO DE HEROÍSMO"
COLUNA DO LEITOR: ZERO HORA 03/07/2012
SOBRE ARTIGOS DE ZH:
"MATAR NÃO É UM ATO DE HEROÍSMO" ( ZERO HORA, 19/O6/2012 | N° 17105)
- Fiquei profundamente preocupado e revoltado ao ler o artigo “Matar não é um ato de heroísmo”, da juíza Jocelaine Teixeira (ZH do dia 19 de junho). Concordo que o assassinato nunca deve ser alardeado como algo a ser aplaudido. Todavia, quando vemos alguém matar em legítima defesa um marginal que invade a privacidade de seu lar, estando ela sozinha e tendo 87 anos de idade, me parece que a avaliação deve ser feita de maneira bem diferente. Diz a juíza que “o ladrão era um ser humano, sim”. Claro que era, sabemos todos. Mas se o “ser humano” da juíza tivesse matado a idosa, esta mesma juíza não teria perdido seu precioso tempo e seu talento para usar o espaço do jornal e defender a vida desta vovó corajosa e decidida.
Sergio Luiz Andreis, Metalúrgico – Caxias do Sul
- Matar, realmente, nem sempre é um ato de heroísmo, mas no caso da senhora de 87 anos de Caxias, o foi. Pois ela agiu em legítima defesa e tirou de circulação um criminoso, bandido e assaltante que a Justiça liberara. É um absurdo a autora do artigo em pauta querer comparar a senhora de 87 anos com Hitler e denominar a vítima como sendo um “pobre ladrão”. É por esta razão que a nossa Justiça, que é benevolente, omissa e conivente, é a responsável direta pelo aumento da criminalidade e da impunidade no RS.
Manfred Reitz, Aposentado – Caxias do Sul
OPINIÃO DO BENGOCHEA
http://mazelasdojudiciario.blogspot.com.br/2012/06/matar-nao-e-um-ato-de-heroismo.html
- Com certeza, NÃO DEVERIA SER um ato de heroísmo se as circunstâncias envolvessem apenas "uma pessoa (sim, um ser humano) possivelmente privada de acesso à formação sociocultural e de amparo familiar, com vários registros policiais e usuário de crack". Ocorre que nada disto é apresentado na ação dos bandidos quando ousam invadir uma residência, abordar um pedestre, surpreender um condutor de carro, tirotear contra a policiais e, ou atacar outras pessoas para tirar patrimônio e a vida se houver reação. É com este ponto de vista que deveria enxergar uma autoridade de justiça para cumprir sua função coativa e aplicar as leis para que a ordem, a justiça e os direitos sejam restabelecidos e respeitados por todos. Portanto, é sim heroísmo defender-se contra a ação de bandidos, mesmo que cause a morte deles, pois o normal é submeter-se a seus desmandos, ilicitudes, constrangimentos, submissão, afrontas, crueldades e execução sumária.
Jorge Bengochea, Cel RR Brigada Militar - Porto Alegre
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