MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

sábado, 4 de dezembro de 2010

BENEVOLENTE - COMETE CRIME BÁRBARO, CONFESSA E FICA SOLTO

Jovem confessou crime que mãe ajudou a ocultar. Depois de auxiliar filho a esconder corpo, mãe revela assassinato e leva Eduardo a admitir autoria - GUILHERME A.Z. PULITA | CAXIAS DO SUL, ZERO HORA, 04/12/2010

Veio da mãe de Eduardo Farenzena a primeira confissão sobre a morte da universitária e candidata a Miss Itália Nel Mondo Cáren Brum Paim, 22 anos. Rosmarina Farenzena declarou à polícia ter auxiliado o filho a levar o cadáver a outro ponto da cidade após ele matar a jovem na residência dos Farenzena, na noite de terça-feira.

Diante da delação da mãe à Polícia Civil, ontem, Eduardo admitiu ter matado a garota depois de uma briga na casa dele, no bairro Desvio Rizzo, em Caxias do Sul. O motivo: ciúme. Cáren mantinha um relacionamento com outro rapaz, com quem morava havia cerca de quatro anos. Eduardo se dizia ex-namorado de Cáren.

Desaparecida desde segunda-feira – quando testemunhas afirmaram terem visto a jovem pela última vez, na academia –, Cáren foi encontrada morta na manhã de quarta-feira à beira da ERS-122, perto de um condomínio de chácaras no distrito de Fazenda Souza. O corpo tinha hematomas no rosto, nas costas, e um fone de ouvido em volta do pescoço.

Mãe e filho também contaram terem levado juntos, no Palio branco da família, o corpo até o local onde foi encontrado. Liberados após a confissão, ambos devem permanecer em liberdade até o julgamento. Eduardo deve ser indiciado por homicídio qualificado e, ao lado de Rosmarina, responderá por ocultação de cadáver.

Durante pelo menos uma hora, Rosmarina ficou trancada em uma sala conversando com um agente sobre o que ela e o filho fizeram na noite de terça-feira. Eduardo estava sozinho em outra sala. Depois de a mulher se contradizer e diante de evidências recolhidas pela polícia – que encontrara, no porta-malas do Palio, cabelos semelhantes aos da jovem –, Rosmarina se entregou. Foi a mãe quem forneceu os primeiros detalhes do crime.

Gravata teria sido usada para estrangular Cáren

De acordo com o delegado Marcelo Grolli, titular do 3º Distrito Policial de Caxias do Sul, Cáren foi voluntariamente à casa de Eduardo depois de sair da academia no mesmo bairro. Ela teria decidido conversar com o rapaz antes de seguir para sua residência, também no Rizzo. Na casa de Eduardo, houve uma discussão que evoluiu para briga. Sozinho com a garota em casa, o rapaz estrangulou a estudante de Licenciatura em Computação da Universidade de Caxias do Sul (UCS) até ela ficar inconsciente.

Com Cáren ainda desacorda, Farenzena apanhou uma gravata e passou em volta do pescoço dela. Em seguida, puxou com força até a universitária parar de respirar. Com a jovem morta, o rapaz telefonou para a mãe e pediu ajuda. Rosmarina foi então até a casa do filho com o Palio de seu companheiro e auxiliou o rapaz a colocar o corpo de Cáren no porta-malas. Depois, mãe e filho deixaram o corpo da garota à beira da estrada.

Ao deixarem a delegacia, Mãe e filho não quiseram falar com a imprensa. O delegado aguarda resultado de perícias para concluir o inquérito e remetê-lo à Justiça.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Só no Brasil se comete um crime bárbaro, confessa, tem testemunha do fato, e fica livre, leve e solto. Vivemos num país da bandidagem, onde não há justiça e nem leis.

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