ZH 06 de outubro de 2014 | N° 17944
ADRIANA IRION
JUDICIÁRIO. TJ pode avaliar atuação de juiz de Três Passos
A Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça (TJ) apurou indícios de que o juiz de Três Passos teria cometido irregularidades durante atuação em uma ação de inventário. O juiz, que trabalhou no processo de guarda do menino Bernardo Uglione Boldrini, comprou uma casa que estaria incluída em uma ação judicial. Ao concluir sindicância sobre o caso, a corregedoria propôs que Santos responda a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD). O TJ deve decidir hoje se o PAD será aberto ou não.
A suspeita envolvendo a compra do imóvel foi sugerida pelo deputado Marlon Santos (PDT), ouvidor-geral da Assembleia Legislativa, durante apuração de suposta negligência por parte de autoridades no caso Bernardo. O menino, que sofria maus-tratos em casa, foi assassinado em 4 de abril, depois de percorrer a rede de proteção em busca de ajuda para trocar de família.
Marlon fez representação à corregedoria do TJ, que apurou, por enquanto, apenas o caso do inventário. Na conclusão do trabalho, a corregedoria apontou ter encontrado indícios de comportamento incompatível com os deveres de juiz por parte de Santos. Ele atuou no processo de inventário como substituto. A mulher dele era escrivã da vara em que o processo tramitava.
Quando o imóvel foi avaliado e colocado à venda, Santos o comprou. É a casa onde ele vive atualmente em Três Passos. Durante a apuração da corregedoria, um dos herdeiros no processo de inventário se queixou à Justiça, alegando que o juiz teria beneficiado outra herdeira, que seria amiga e ex-colega dele.
A corregedoria entendeu que o caso não pode ser arquivado e que Santos deve responder a processo administrativo. A decisão será dos 25 desembargadores que integram o Órgão Especial do TJ. O julgamento está previsto para ocorrer a partir das 14h.
Zero Hora tentou falar com o juiz, mas até o fechamento desta edição ele não atendeu às ligações.
ADRIANA IRION
JUDICIÁRIO. TJ pode avaliar atuação de juiz de Três Passos
A Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça (TJ) apurou indícios de que o juiz de Três Passos teria cometido irregularidades durante atuação em uma ação de inventário. O juiz, que trabalhou no processo de guarda do menino Bernardo Uglione Boldrini, comprou uma casa que estaria incluída em uma ação judicial. Ao concluir sindicância sobre o caso, a corregedoria propôs que Santos responda a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD). O TJ deve decidir hoje se o PAD será aberto ou não.
A suspeita envolvendo a compra do imóvel foi sugerida pelo deputado Marlon Santos (PDT), ouvidor-geral da Assembleia Legislativa, durante apuração de suposta negligência por parte de autoridades no caso Bernardo. O menino, que sofria maus-tratos em casa, foi assassinado em 4 de abril, depois de percorrer a rede de proteção em busca de ajuda para trocar de família.
Marlon fez representação à corregedoria do TJ, que apurou, por enquanto, apenas o caso do inventário. Na conclusão do trabalho, a corregedoria apontou ter encontrado indícios de comportamento incompatível com os deveres de juiz por parte de Santos. Ele atuou no processo de inventário como substituto. A mulher dele era escrivã da vara em que o processo tramitava.
Quando o imóvel foi avaliado e colocado à venda, Santos o comprou. É a casa onde ele vive atualmente em Três Passos. Durante a apuração da corregedoria, um dos herdeiros no processo de inventário se queixou à Justiça, alegando que o juiz teria beneficiado outra herdeira, que seria amiga e ex-colega dele.
A corregedoria entendeu que o caso não pode ser arquivado e que Santos deve responder a processo administrativo. A decisão será dos 25 desembargadores que integram o Órgão Especial do TJ. O julgamento está previsto para ocorrer a partir das 14h.
Zero Hora tentou falar com o juiz, mas até o fechamento desta edição ele não atendeu às ligações.
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