ZERO HORA 26 de setembro de 2012 | N° 17204
PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA
As suspeitas levantadas pela oposição de que a rapidez da presidente Dilma Rousseff em indicar o ministro Teori Zavascki para a vaga de Cezar Peluso no STF teria por objetivo atrasar o julgamento do mensalão são desrespeitosas à figura do magistrado.
Mesmo que esse seja o desejo dos réus, o que importa é a atitude do ministro. E quem acompanha a carreira de Zavascki não tem motivo para acreditar que ele vá sujar sua biografia com uma manobra como pedir vista para retardar o julgamento.
Aliás, ao ser sabatinado ontem, ele descartou a possibilidade de pedir vista. Disse que seria um contradição ele se declarar habilitado para participar do julgamento e pedir tempo para estudar o processo. Se o novo ministro vai ou não participar do julgamento, é o colegiado que vai decidir. Em tese, ele pode, desde que estude o processo nos detalhes, leia o relatório de Joaquim Barbosa, analise os argumentos da defesa.
Se Dilma tinha certeza de que ele era o melhor nome disponível, por que retardaria a indicação? Para os adversários não levantarem a suspeita que estão levantando?
Não é o estilo dela. Desde o início, a presidente tenta isolar o governo do julgamento e não tentou influenciar o voto dos ministros que indicou.
O dia em que a Justiça Brasileira se tornar sistêmica, independente, ágil e coativa, e com Tribunais fortes e juízes próximos do cidadão e dos delitos, o Brasil terá justiça, segurança e paz social.
"A Função Precípua da Justiça é a aplicação coativa da Lei aos litigantes" (Hely Lopes Meirelles)- "A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões" (Rui Barbosa)
MAZELAS DA JUSTIÇA
Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.
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