MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

JUIZ PROÍBE JORNAL DE PUBLICAR INVESTIGAÇÃO



ZERO HORA 28 de agosto de 2013 | N° 17536

IMPRENSA

O jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, está proibido de publicar informações sobre investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (...). A decisão da Justiça determina que o veículo retire do ar reportagens que estão na internet e estabelece multa diária caso a ordem seja descumprida.

A liminar que proibiu o jornal de “divulgar escritos e/ou de publicar matérias jornalísticas que atinjam a honra, a boa fama e a respeitabilidade do autor (Camargo)” foi concedida em 20 de julho pelo juiz Benjamin Acácio de Moura e Costa.

Em recurso ajuizado neste mês, a Gazeta do Povo classificou a ação movida pelo presidente do TJ-PR como “um pedido de censura ao jornal, de modo a proibi-lo de divulgar fatos de interesse público”.

Desde abril, Camargo é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suspeita de venda de sentença. No mês passado, a corregedoria do órgão abriu nova investigação contra o desembargador, para verificar se ele teve influência na escolha de seu filho, o deputado estadual F.C. (PTB), para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Como o processo corre em segredo de Justiça, a direção do núcleo de jornalismo e o departamento jurídico do jornal Gazeta do Povo disseram que não podem se manifestar sobre o assunto.


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