MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

USANDO A JUSTIÇA NAS FRAUDES




ZERO HORA 07 de janeiro de 2015 | N° 18035

 

JULIANA BUBLITZ


SAÚDE, MÁFIA DAS PRÓTESES


“Ações pareciam em série, diz procuradora






Ofensiva detectou processos suspeitos ao longo do ano passado. Fraude envolvia cirurgias requisitadas judicialmente por meio da falsificação de documentos e de orçamentos superfaturados, como denunciado em reportagem do Fantástico

Sob o comando da procuradora Fabrícia Boscaini, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) desencadeou uma ofensiva contra um mal que corrói as finanças estaduais há anos. Ao longo de 2014, Fabrícia e um grupo de colegas identificaram 65 ações judiciais suspeitas, que tentavam obter recursos superiores a R$ 6,5 milhões do Estado para cirurgias emergenciais de coluna. Os procedimentos, que agora serão investigados pela Polícia Civil, envolviam a colocação de próteses.

Ontem, a procuradora recebeu ZH na sede do órgão, na Capital, e falou sobre o trabalho. Disse que o total de casos ainda é desconhecido, assim como o impacto das supostas irregularidades nos cofres públicos. Mas citou caso em que o gasto com material cirúrgico foi 95% menor do que o orçamento incluído no processo contra o Estado.

– De 2013 para cá, passamos a perceber aumento nos valores orçados em petições. A partir daí, ampliamos o controle e fechamos o cerco – disse Fabrícia.

A seguir, leia os principais trechos da entrevista e confira os detalhes da investigação.







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