MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DESCASO - FAMÍLIA RECLAMA DA IMPUNIDADE E DO ARQUIVAMENTO DA INVESTIGAÇÃO

Caso Gabardo: Investigação de suposto latrocínio foi arquivada e há cinco anos família reclama de descaso - ZERO HORA, CASOS DE POLÍCIA, 13 de outubro de 2010

No dia 29 de setembro de 2005, o empresário de Canoas Mário Sérgio Gabardo, 20 anos, foi assassinado a tiros quando chegava de carro na casa de um amigo. Além da perda do filho, Sérgio Gabardo continua até hoje reclamando da impunidade e do descaso.

Segundo ele, que é dono de uma grande transportadora de veículos, o crime foi encomendado. O empresário denunciou várias vezes a existência de uma suposta máfia de cegonheiros que controlaria o transporte de veículos zero no país.

— Meu filho era diretor da empresa, detinha informações estratégicas sobre a transportadora e sobre o mercado de transporte de veículos novos. Além disso, estava sendo treinado para assumir o controle da empresa — destaca Gabardo.

O delegado que investigou o caso na época, Flávio Conrado, acredita que houve latrocínio (matar para roubar), mesmo assim não conseguiu provar esta tese. Para ele, tentaram roubar o carro, mas como o jovem arrancou, levou um tiro. Dois suspeitos chegaram a ser presos, mas foram soltos por não ter sido comprovada a participação deles.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público. Mas três anos depois, em 2008, a investigação foi arquivada. Mesmo após várias diligências, a promotora Janine Soares conta que não foi possível encontrar os culpados. Segundo ela, nem em escutas telefônicas, inclusive de presos, foi encontrada alguma prova que apontasse um suspeito.

A família sempre questionou a falta de perícia e a retirada do corpo do local onde houve o crime, bem como do pouco caso dado ao sumiço do notebook da vítima, que tinha informações sobre a transportadora. A família ainda recebeu ameaças e uma ligação telefônica dizendo que o caso jamais seria investigado. Desde então, a família passou a andar com seguranças e em carros blindados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário